quinta-feira, 10 de abril de 2014

SÍNTESE DA PESQUISA NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO (2008)


Parte 2 (3)

Esta é segunda parte de três sobre a síntese da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (2008), publicada em 2010 pelo IBGE. Para acessar a parte 1 clique aqui.


Ressalta-se que este resumo não exclui a leitura integral da pesquisa, encontrada também neste site por meio de um gadget/link na lateral direita do Blog.

Aqui estão resumidos importantes informações a respeito do (a) Abastecimento de Água e (b) Esgotamento Sanitário.

Outras importantes fontes também podem ser consultadas no SNIS, SNSA, PMSS, entre outras, todas com caminhos,  gadget/links na lateral direita do Blog.

Estas informações simplificadas foram organizadas no sentido de subsidiar ações em múltiplos sentidos, cujo objetivo convirja com o mais fundamental, qual seja: A UNIVERSALIZAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL.

Pra isso tendo fundamental importância a participação de toda a sociedade.



Abastecimento de água
Como o território brasileiro se constitui demograficamente por meio da concentração localizada de população, sobretudo no rebordo de sua faixa litorânea, o cenário regional do abastecimento de água é bastante “desequilibrado”. Esse quadro se agrava quando observa-se o pequeno avanço desses serviços na região Norte do país.




“Portanto, deve-se salientar que o déficit na prestação do serviço de abastecimento de água pelas entidades continuou elevado, com aproximadamente 12 milhões de residências no País sem acesso à rede geral.” (p. 37).


Os serviços de abastecimentos são na maioria prestados por outras entidades, além da prefeitura. Ainda que a participação do Estado seja preponderante, já que as prestadoras, quando não totalmente públicas, correspondem na maioria a associações de economia mista.
Ainda assim, com uma tendência privatista, estes serviços correm o risco de apenas melhorarem em áreas onde há um poderio econômico mais elevado.

Houve constatação de grande carência de planos municipais de saneamento voltados a proteção de mananciais na pesquisa. Com mais de 2/3 dos municípios brasileiros sem estratégias nesta área. Isto afeta diretamente a qualidade da água nestes lugares.
Outro detalhe em relação a qualidade do abastecimento é o elevado número de racionamentos existentes na rede, sobretudo em estados da região Norte e Nordeste.



 Esgotamento Sanitário
Entre 2000 e 2008 houve um irrisório aumento do percentual de esgotamento sanitário no Brasil. Com pouco mais de 55% dos municípios sendo atendidos por rede coletora (tida como mais apropriada ambientalmente).

No recorte por Unidade da Federação, os únicos estados com mais da metade
dos domicílios atendidos por rede geral coletora de esgoto foram: Distrito Federal
(86,3%); São Paulo (82,1%); e Minas Gerais (68,9%).








Além da coleta, que teve significativas melhorias em vários municípios, principalmente nos mais populosos, é necessário que também seja tratado, não havendo contaminação da drenagem, ou a proliferação de doenças.

Apenas 28,5 dos municípios brasileiros fizeram tratamento do esgoto. Mesmo assim, nem toda a quantidade é necessariamente tratada por estes municípios. O que reduz e muito a quantidade de esgoto tratado no Brasil. Ainda assim os dados do IBGE indicam importantes avanços qualitativos e quantitativos no quadro nacional, mas com muitos desafios e problemas a espera de soluções.




Em breve a 3ª. e última parte sobre controle de águas pluvias/drenagem e resíduos sólidos.

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